Frente contra privatização do serviço público se reúne com Ministro do
STF, Ayres Britto
Luta é para derrubar as Organizações Sociais (OS), que têm causado
graves prejuízos ao SUS
Por esse motivo, nesta sexta-feira, 22 de outubro de 2010, a “Frente Nacional
contra as OS: pela procedência da ADIN 1.923/98”, formada por entidades, fóruns
populares de saúde e movimentos sociais, se reuniu com o Ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, no sentido de sensibilizar o
Supremo a julgar procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin)
1.923/1998 que derruba a Lei 9.637/1998 (que cria as OS).
A Frente preparou uma série de documentos para serem entregues aos
ministros no sentido de subsidiá-los na hora do voto: a Carta Aberta aos
Ministros do STF, no qual a Frente aponta a inconstitucionalidade das Leis
9.637/98 e 9.648/98; o “Relatório Analítico de Prejuízos à Sociedade, aos
Trabalhadores e ao Erário por parte das OS: Contra Fatos não há argumentos que
sustentem as Organizações Sociais no Brasil”, que comprova, por meio de
reportagens publicadas em diversos veículos de comunicação, os inúmeros danos
causados ao Serviço Público, especialmente à Saúde Pública, pelo modelo
privatista das Organizações Sociais; e a cópia do abaixo-assinado em defesa da
procedência da Adin 1.923/1998, com mais de 4.200 signatários.
Segundo a conselheira do CFESS integrante da Frente e representante do
Conselho Federal no Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área da
Saúde (Fentas), Rodriane de Oliveira Souza, é importante que a categoria se
envolva com essa luta, assinando o abaixo-assinado e a carta pela aprovação da
Adin 1.923/98 contra as OS. "Apoiamos a Adin porque defendemos a qualidade
nas políticas públicas e nos serviços por elas viabilizados. E quando falamos
em qualidade, queremos condições éticas e técnicas de trabalho, efetivo
financiamento das políticas públicas dentre outros. E isso não se consegue
privatizando o serviço, ou seja, com as Organizações Sociais", explica
Rodriane.
Leia matéria completa no site do CFESS e assine o abaixo-assinado
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