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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

Nos termos do art. 2o da Lei no 9.131, de 24 de novembro de 1995, o Ministro de Estado da Educação, HOMOLOGA o Parecer no 7/2010, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que propõe a aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, na forma deste Parecer e do Projeto de Resolução em anexo, do qual é parte integrante, conforme consta do Processo no 23001.000196/2005-41.

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=10&data=09/07/2010

Parecer CNE/CEB nº 7/2010, aprovado em 7 de abril de 2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5367&Itemid




segunda-feira, 12 de julho de 2010

Eseba é uma das 30 melhores Escolas do país

A Escola de Educação Básica (Eseba) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), está entre as 30 melhores escolas do país nas séries finais do ensino fundamental - 6º ao 9º ano -, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado na segunda-feira (5). Entre todas as instituições públicas brasileiras, a escola de Uberlândia registrou média de aprovação de 89,5% nas últimas três avaliações (2005, 2007 e 2009), nas referidas séries.


Na cidade, a instituição foi a primeira colocada do 6º ao 9º ano, no Ideb deste ano, entre as escolas públicas, com pontuação de 6,4, enquanto a média no município foi de 4,7. No Estado, comparada com a escola federal de Belo Horizonte, a Educação Básica e Profissional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que teve pontuação de 5,8, a Eseba também ficou à frente.

Os motivos para estes resultados, segundo a diretora Elizabet Rezende Faria, estão relacionados a um conjunto de fatores. Os que mais se destacam são os projetos pedagógicos, o corpo docente - cuja maioria é especialista e mestre e tem dedicação exclusiva - e o apoio da UFU.

Outro critério que pode contribuir para os resultados obtidos pela Eseba é a quantidade de alunos por sala, em média 25. “Estudantes e professores têm um bom rendimento, pois quanto menos são os alunos em sala, melhor é o aprendizado. Também temos nossas dificuldades com alunos, mas as possibilidades de auxiliá-lo são maiores”, disse a diretora.

A escola, denominada de aplicação, tem como missão, de acordo com o professor Eduardo Macedo, da UFU, o ensino, a pesquisa (estágio de estudantes da universidade) e a extensão (projetos de atuação nas demais redes de ensino). “O professor tem uma condição diferente em relação aos das escolas municipais e estaduais. Não basta dar aula, ele precisa estudar, se qualificar e para isso ele recebe licença.”

Demanda por vagas sorteadas é alta. Devido à tradição da escola e ao reconhecimento pela comunidade, as vagas oferecidas anualmente pela Eseba são mais concorridas que as do vestibular da UFU. Para o primeiro período da educação infantil (crianças de 4 anos) - que representa a maior oportunidade de aceso à escola - são abertas 75 vagas. As inscrições para o sorteio passam de 3 mil.

A partir do segundo período da educação infantil (5 anos), as chances de se matricular na escola diminuem. A instituição recebe inscrições e sorteia dez vagas por ano, mas os nomes vão para uma lista de espera. Como o índice de evasão é mínimo, só é aberta alguma vaga em casos como mudança do aluno para outra cidade. “Temos um padrão de qualidade escolar. Se expandirmos os números de vagas, pode ser que o índice de aprovação caia”, disse a diretora Elizabet Rezende Faria.

PAIS COMEMORAM A CONQUISTA DE ESPAÇO

A professora e artista plástica Kênia Moreira, foi ‘contemplada’ com vagas na Eseba para as filhas Mahara e Mohana Moreira Marques, de 13 e 9 anos, respectivamente. Para ela, a conquista foi resultado de muita oração. “Ganhei na loteria, com essas vagas. Rezei muito para que elas conseguissem.”

Um dos motivos para comemorar a conquista, segundo Kênia Moreira, é o fato de o ensino ser referência para as demais instituições. “Aqui conheço da cozinheira à diretora. Temos um relacionamento que nos dá segurança com relação aos estudos e ao comportamento delas [das filhas]”, afirmou.

O vendedor Josafar Ferreira Diniz, 43 anos, conseguiu matricular a filha de 13 anos na primeira série do ensino fundamental na Eseba, quando ela tinha 6 anos, mas a filha mais nova, de 8 anos, não teve a mesma sorte. “Tentamos duas vezes, mas não fomos sorteados.”

A situação se repete com a costureira Rosângela Martins. Um dos dois filhos dela, de 8 anos, está matriculado na Eseba desde a pré-escola, mas o outro, de 4, não foi sorteado no ano passado. A mãe disse que não vai desistir.

Reconhecimento à escola

Melissa Antoun: Disciplina da escola ajudou na aprovação para Medicina

A ginecologista, especializada em fisiologia de hormônios, Melissa Antoun, 31 anos, estudou na Eseba da pré-escola até a antiga 7ª série (8º ano) e diz que a disciplina ensinada por professores contribuiu para sua aprovação no vestibular para o curso de Medicina. “Passei na terceira tentativa. Só tenho boas lembranças dos tempos em que estudei na Eseba. O ensino, a didática, tudo contribuiu para o meu sucesso profissional.”

Quando foi matriculada na instituição, segundo a médica, os pais dela eram funcionários da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), o que facilitou o ingresso. “Na época não era por sorteio. O único problema que tive foi na 7ª série, quando os servidores entraram em greve e eu tive de sair da escola para não perder o ano letivo”, disse.

Carreira tem disputa acirrada

Além da estabilidade na carreira, a possibilidade de formação continuada e a remuneração fazem com que os concursos para professores da Eseba tenham um grande número de candidatos. Por outro lado, este fator, aliado ao nível das provas, leva à aprovação somente daqueles que estão bem preparados. Recentemente, a instituição encerrou um concurso para preencher 36 vagas. Para a alfabetização inicial, por exemplo, 188 candidatos se inscreveram para concorrer às seis vagas. O salário inicial, neste caso, é de R$ 2.757,54, para quem tem somente graduação.

Conheça a Eseba

• A escola foi criada em março 1977, com o nome de Nossa Casinha, no campus Umuarama da UFU, e recebia somente filhos de funcionários da universidade

• Em 1983 recebeu o nome atual e ganhou sede própria, no campus Educação Física

• Em 1988 passou a atender estudantes de toda a comunidade

• Tem hoje 921 alunos matriculados

• Os professores são 113, dos quais aproximadamente um terço são mestres

• Está em processo de implantação do ensino médio

Vagas abertas por ano:

• 1º período educação infantil (4 anos) – 75
• Do 2º período da educação infantil ao 9º ano do ensino fundamental - 10 (para lista de espera)

Critérios

1º período - crianças com 4 anos
2º período - crianças com 5 anos
1º ano - crianças com 6 anos até 30 de junho
Do 2º ano para frente, não há exigência de idade

Inscrição são feitas pelo site em setembro, em data ainda a ser divulgada

Sorteio das vagas – 6 de outubro

Mais informações: (34) 3218-2905 ou pelo e-mail eseba@ufu.br

Reportagem: Jornal Correio de Uberlândia em 11/07/2010

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