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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Indice de Desenvolvimento da Educação Básica/IDEB em 2009

A escola que eu trabalho, Eseba - Escola de Educação Básica da UFU conseguiu um excelente resultado  na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica/IDEB em 2009:


Séries Iniciais do Ensino Fundamental/ 2009: 6,6  –  4ª escola em Uberlândia.

Séries Finais do Ensino Fundamental/2009: 6.4  - 1ª Escola de Uberlândia  / 2ª Escola de Minas Gerais  - está entre as 25 Escolas do Brasil (segundo e-mail Macedo) mas ela é a 30ª Escola no Brasil.   

Este não é o único índicador que temos para avaliar nossas escolas, mas é um resultado que temos que considerar.

Parabéns aos meus colegas técnicos administrativos, professores, pais e alunos.

O resultado está disponível em: 




quarta-feira, 7 de julho de 2010

Trabalho do Assistente Social na Política da Educação.

Representantes dos CRESSs estão realizando um levantamento em todos os estados sobre o trabalho da/o AS na política da educação. Participe!

Em cumprimento à deliberação do último Encontro Nacional CFESS/CRESS, o Grupo de Trabalho Serviço Social na Educação, composto por conselheiros do CFESS e dos conselhos regionais, está realizando um levantamento nos estados sobre o trabalho da/o assistente social na área da política de educação.

Nesse sentido contamos com a sua fundamental colaboração para responder  a pesquisa (disponível site CEFESS/CRESS) e enviar os questionários preenchidos até o dia 23 de julho para o e-mail 
sofi@cress-mg.org.br


Não deixe de participar deste processo,  pois precisamos dos/as de Assistentes Sociais que atuam na educação para socializar e fortalecer as ações profissionais e institucionais desta política, e para debates futuros, com os/as Assistentes Sociais de todo Brasil.


terça-feira, 6 de julho de 2010

Defesa da Criança e do Adolescente

CFESS manifesta apoio ao Fórum Nacional de Defesa da Criança e do Adolescente.

Está em discussão na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados o projeto de lei 7008/2010, que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aumentando o tempo de internação do adolescente que cometeu infração considerada grave. A Comissão retirou o PL de pauta da última reunião - realizada no dia 30 de junho, mas é indispensável manter alerta para uma reapresentação.

O projeto, de autoria do deputado federal William Woo (PPS/SP), recebeu parecer favorável do relator, deputado federal Laerte Bessa (PSC/DF), que acrescentou que o período de internação poderá chegar a cinco anos, com liberação compulsória aos 23 anos de idade.

Entretanto, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) apresentou voto em separado no dia 29 de junho, se posicionando contrário ao PL 7008/2010. Em seu voto, o deputado argumenta que "as Proposições (PL nº 7008/2010, PL 7.398/2010) e o Substitutivo apresentado pelo relator da matéria afrontam a Carta Magna, pois não atentam aos princípios constitucionais da brevidade e excepcionalidade, a serem observados quando da aplicação da medida socioeducativa de internação".

Assim sendo, o CFESS, hoje compondo o Fórum Nacional DCA, se soma às entidades comprometidas com a defesa e garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes  no sentido de pressionar os deputados integrantes da referida Comissão para impedir a aprovação do projeto, o que pode ser feito encaminhado-se pedidos de rejeição ao PL aos deputados membros da  CSPCCO.

Segundo a Conselheira do CFESS e Secretária Nacional do FNDCA Erivã Velasco, é preciso enfrentar toda e qualquer proposta que vá na contramão dos direitos, da Convenção Internacional, da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)." Este debate se associa a uma tendência de criminalização da juventude, mas é preciso que se diga que não é de qualquer juventude, é, sobretudo, dos jovens pobres que hoje cumprem as medidas socioeducativas no país."  Além disso, segundo Velasco, "é preciso dizer que hoje o socioeducativo  não atende ao propósito que a política lhe atribui, sua natureza ética e pedagógica, garantidora do vínculo familiar e comunitário, e o privilegiamento de penas alternativas, o que se revela nos índices de violência praticada contra os adolescentes nas próprias unidades de internação, em níveis diferentes pois se trata de castigos, maus-tratos, incluindo também as precárias condições das unidades e insuficiência de técnicos, denotando como o Estado tem sido violador de direitos".

Essa análise também se aplica às propostas de redução da maioridade penal e para todas que acompanham esta tendência de endurecimento da legislação para adolescentes em conflito com a lei; por isso tanto a questão da duração da medida como da redução da idade de responsabilização não são apenas propostas equivocadas e simplistas com as quais se espera reduzir a violência na sociedade, e que não enfrentam a raiz desta problemática, mas representam um retrocesso para os direitos humanos, "com o qual este país não pode concordar contrariando as normativas nacionais e internacionais das quais é signatário", destaca a Conselheira. Daí a importância das ações de resistência que se fazem necessárias em articulação com o movimento da infância-adolescência e com toda a sociedade.

Conselho Federal de Serviço Social - CFESS
Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta – 2008/2011
Comissão de Comunicação



Diogo Adjuto - JP/DF - 7823
Assessoria de Comunicação
comunicacao@cfess.org.br


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Serviço Social e Direitos Sociais

Hoje quero indicar para vocês o Blog do meu amigo Wanderley, que é  Assistente Social, Especialista em Administração e Planejamento de Projetos Sociais e Professor do Curso de Serviço Social da Faculdade Frutal - FAF.

O Blog, criado como ferramenta de comunicação para alunos e profissionais, chama-se "Serviço Social e Direitos Sociais". Nele você encontra artigos, discussões e informações sobre o Serviço Social, a Garantia dos Direitos Sociais, o Projeto Ético Político Profissional, Demandas e Desafios para os Assistentes Sociais na Sociedade Contemporânea.

O Blog está disponível no endereço: 
http://servicosocialedireitos.blogspot.com

Desejo-lhe uma terça-feira feliz!

domingo, 4 de julho de 2010

Educação e Cidadania

Vivemos hoje num cenário de mudanças velozes. A globalização nos coloca num mundo sem fronteiras e, como tal, não podemos estar desconectados de tudo o que acontece ao nosso redor. Isso não foge aos problemas vividos a cada dia na escola. Mais do que nunca, há uma preocupação na relação entre a escola e a realidade sociocultural dos nossos alunos, até para poder entendê-los, entender toda essa problemática chamada indisciplina. Esse é um fenômeno com o qual um grande número de professores tem dificuldade em lidar.

A Educação para o século XXI, segundo perspectivas da UNESCO traz a paz como fio condutor do mundo para a educação do futuro. Nessas perspectivas aparecem claras as novas posturas que educadores e educadoras devem adotar, como sejam: “cultivar a tolerância, o convívio com a diferença, a transigência como pressuposto e a negociação como instrumento do trabalho” em sala de aula para se chegar a um entendimento sobre os aspectos educacionais a serem observados, dentre eles educação e cidadania.

Mas o que é cidadania? De modo geral, a idéia de cidadania, hoje muito desgastada, é apresentada apenas como a de ter direitos, uma característica que não parece suficiente.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem promulgada em 1948 já previa a violação dos direitos humanos, quando se constatava que muitas famílias não tinham direito à moradia, à saúde e à educação, dentre outros direitos negados, como o de reivindicar, de denunciar injustiças.

Não se deve limitar a idéia de cidadania a ter direitos. Vai mais além. A cidadania não deve ser entendida como uma simples inserção social, no atendimento aos direitos, mas deve-se incorporar à idéia de se cumprir deveres. Nenhum cidadão é apenas cidadão de direitos, mas cidadãos de direitos e deveres.

Como falar em cidadania para crianças de escolas de periferia, em que a maioria delas é oriunda de lares despedaçados? Como falar em cidadania quando se vêem alunos mal alimentados, cuja única refeição que recebem por dia é a merenda escolar? Como falar em cidadania para esses alunos que já se acostumaram a presenciar a cena do despejo, porque seus pais não pagaram o aluguel das casas onde moram? Como falar em cidadania para filhos de pais que viram algum membro da família morrer nos corredores de hospitais públicos? Como falar em cidadania nas instituições escolares para alunos que estudam em escolas deterioradas pelo tempo, sem mobiliário adequado e outras condições pedagógicas? Como falar em cidadania na escola, se até os professores não são respeitados como profissionais, porque lhes negam um salário digno e condições de trabalho favoráveis ao desenvolvimento das atividades pedagógicas?

Poder-se-ia falar aqui de um grande número de situações que envolvem o desrespeito à vida, quando se desrespeita os direitos fundamentais do homem.

E foi refletindo sobre essa problemática, que chegamos a uma escola para fazer uma visita aos alunos e professores. Estavam desenvolvendo o Projeto “Resgate da Cidadania”. No momento em que os parabenizamos pelo trabalho, um aluno levantou-se com a seguinte colocação que culminou com uma pergunta:
- Professora, estamos desenvolvendo nesta semana o projeto “Resgate da Cidadania”.
Fizemos uma pesquisa de campo e pudemos fazer nossa leitura sobre a realidade social desses lugares e encontramos os excluídos, os oprimidos, os sem-nada, os indefesos e injustiçados pelos governos. Essas pessoas estão exercendo a sua cidadania?

- Não. Respondemos de uma forma bem segura. Estar em gozo da cidadania é ter vida digna, vida de gente. É poder gozar de todos os direitos humanos que são direitos de todos. É ter moradia, ter educação e saúde de qualidade, ter lazer, ter liberdade para decidir o que é melhor para sua vida, além de outros elementos que definem o ser e o estar no mundo.

Meu caro leitor, os alunos dessa escola continuaram com outras perguntas que surpreenderam a todos nós, por envolver aspectos relevantes da condição humana. Falaram em solidariedade, em direitos civis, sociais e políticos. Abordaram os problemas que eles vivenciam na própria escola onde estudam, nas famílias onde nasceram, no bairro onde vivem, na cidade onde moram.

Com essas colocações, percebi que estava ali um terreno propício para ajudá-los a levar avante seu Projeto “Resgate da Cidadania”, já que entendemos que a cidadania passa pelo cuidado com as pessoas e com a educação como prioridade maior. E, refletindo melhor essa problemática, em tudo isso não basta elaborar leis, nem fornecer os meios materiais... Há necessidade de introduzir em cada ação, uma dose bem grande de amor, condição “sine qua non” para alcançarmos nossos objetivos.

E foi assim, com olhos bem vivos, ouvidos atentos e mente aberta que nos despedimos dos alunos e professores dessa escola.

Recanto das Letras 







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