Pais e
alunos fizeram manifestação na tarde desta sexta-feira, em frente à Escola
da Educação Básica (Eseba) em Uberlândia/MG. A Eseba é um Colégio de Aplicação
(CAP) que vem sofrendo com as medidas tomadas pelo MEC, com uma política de
precarização do Ensino. Fato inédito é essa mobilização dos pais solicitando à
escola paralisação das atividades em apoio ao movimento deles. Isso é um
exemplo de participação e exercício de cidadania!
Cerca de 100 pais de alunos da Escola de Educação Básica da
Universidade Federal de Uberlândia (Eseba) protocolaram, hoje (3), no
Ministério Público Federal (MPF), uma representação coletiva contra o
Ministério da Educação (MEC) solicitando a contratação de professores
substitutos para a instituição. Antes, pais e alunos fizeram uma manifestação
entre as avenidas Rondon Pacheco e João Naves de Ávila.
Cinco docentes
contratados temporariamente foram afastados pelo Ministério da Educação (MEC),
que impede a contratação desses profissionais para as escolas federais do país
desde fevereiro. Outros três professores efetivos deixaram os cargos por
motivos como problemas de saúde e não há substitutos para eles. Por causa do
problema, 48 alunos estão sem aulas e outros 300 foram afetados.
A situação ainda pode
se agravar, segundo a diretora da Eseba, Elizabeth Rezende. “Tememos para o mês
de julho, quando vencem os contratos de outros 14 professores substitutos. Se
não se resolver até lá, não teremos condições de atender mais nada”, disse a
diretora. “Duas turmas de alfabetização estão sem professor e as outras turmas
estão sem aulas de Língua Estrangeira e Educação Física”, afirmou a diretora.
A escola terá as
atividades retomadas, mesmo que parciais, na segunda-feira (6) e uma reunião
deliberativa está marcada para a quarta-feira (8). A comunidade escolar aguarda
a publicação de uma portaria no “Diário Oficial da União” liberando a
contratação dos docentes.
A reportagem do
CORREIO de Uberlândia tentou contato com o reitor da UFU Alfredo Júlio
Fernandes Neto, mas ele não atendeu o telefone. O Ministério da Educação, por
meio da assessoria de imprensa, se comprometeu em dar uma resposta sobre a
situação, mas não retornou.
Fonte: Jornal Correio Uberlândia
online
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