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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Pais protocolam representação contra o MEC no MPF


Pais e alunos fizeram manifestação na tarde desta sexta-feira, em frente à Escola da Educação Básica (Eseba) em Uberlândia/MG. A Eseba é um Colégio de Aplicação (CAP) que vem sofrendo com as medidas tomadas pelo MEC, com uma política de precarização do Ensino. Fato inédito é essa mobilização dos pais solicitando à escola paralisação das atividades em apoio ao movimento deles. Isso é um exemplo de participação e exercício de cidadania!
Cerca de 100 pais de alunos da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba) protocolaram, hoje (3), no Ministério Público Federal (MPF), uma representação coletiva contra o Ministério da Educação (MEC) solicitando a contratação de professores substitutos para a instituição. Antes, pais e alunos fizeram uma manifestação entre as avenidas Rondon Pacheco e João Naves de Ávila.
Cinco docentes contratados temporariamente foram afastados pelo Ministério da Educação (MEC), que impede a contratação desses profissionais para as escolas federais do país desde fevereiro. Outros três professores efetivos deixaram os cargos por motivos como problemas de saúde e não há substitutos para eles. Por causa do problema, 48 alunos estão sem aulas e outros 300 foram afetados.
A situação ainda pode se agravar, segundo a diretora da Eseba, Elizabeth Rezende. “Tememos para o mês de julho, quando vencem os contratos de outros 14 professores substitutos. Se não se resolver até lá, não teremos condições de atender mais nada”, disse a diretora. “Duas turmas de alfabetização estão sem professor e as outras turmas estão sem aulas de Língua Estrangeira e Educação Física”, afirmou a diretora.
A escola terá as atividades retomadas, mesmo que parciais, na segunda-feira (6) e uma reunião deliberativa está marcada para a quarta-feira (8). A comunidade escolar aguarda a publicação de uma portaria no “Diário Oficial da União” liberando a contratação dos docentes.
A reportagem do CORREIO de Uberlândia tentou contato com o reitor da UFU Alfredo Júlio Fernandes Neto, mas ele não atendeu o telefone. O Ministério da Educação, por meio da assessoria de imprensa, se comprometeu em dar uma resposta sobre a situação, mas não retornou.
Fonte: Jornal Correio Uberlândia online

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